Bem, isso vocês já sabem o que é - Substantivo é tudo o que nomeia objetos, seres, sentimentos etc.
Porém precisamos nos atentar a alguns detalhes sobre esta classe gramatical:
Formação
Quanto a formação eles pode ser:
Primitivos- não provêm de nenhuma outra palavra da língua: Pedra, ferro, rosa
Derivados - são os que se formam a partir de uma palavra que já existe: pedreira, ferrovia, roseiral
É importante lembrar que radical é a parte que contém a significação básica das palavras.
Simples - São formados por apenas um radica- flor, maçã, banana, tempo
Compostos - Formados por dois ou mais radicais - couve-flor...
É importante lembrar que os substantivos também possuem:
Gênero - Masculino e feminino: o herói - a heroína - O que também pode ocorrer com a diferente desinência ou sufixo agregado ao substantivo - Por exemplo - menino/ menina - galo/ galinha.
Há o que chamamos de heteronímia- aqueles que apresentam duas formas, uma para o masculino outra para o feminino, ex: bode/cabra - frade/freira- genro/ nora.
Existem os substantivos que não possuem distinção de gênero: o lápis, a casa.( não é possível escrever de outra forma)
Mas existem casos que não podemos agir assim, eles recebem outra nomenclatura, observe:
Comum de dois gêneros
São aqueles que possuem apenas uma forma, mas podem ser usados tanto para o feminino como para o masculino mudando apenas o artigo: o/a fã- o/a sem vergonha.
Sobrecomuns
São os que têm a mesma forma genérica para ambos: a criança- o carrasco - o pivô.
Epicenos
Designativos de alguns animais, mantendo uma só forma e um só determinante para o macho e a fêmea: o jacaré macho/ fêmea - a onça macho/ fêmea.
Importante: Conforme certos substantivos variam a flexão em masculino ou feminino, acontece a mudança de seu significado: Ex: " Ninguém sabia os motivos de o governador viver com o moral baixo."
" A moral nos guia a sermos pessoas dignas de confiança."
Número
Flexão de número - O mais comum é acrescentar o s ao final dos substantivos: Singular e plural - o carro - os carros, mas observe que há outras formas também:
* ão em ãos - mão/ mãos;
* ão em ões - limão/ limões;
*al, el, ol em is - eliminando-se o l - canal/ canais - papel/ papéis - lençol/ lençóis;
* m por ns - álbum/ álbuns;
* acréscimo de es aos substantivos terminados em r ou z - mar/ mares- noz/nozes
Obs: Alguns substantivos só se empregam no plural: núpcias. Outros ainda mudam de sentido no plural: costa/ litoral - costas/ dorso, liberdade (livre escolha) - liberdades ( intimidades sensuais; imunidades, direitos).
* No caso de substantivos compostos, ganha o plural o elemento variável:
Exemplo:
Cirurgião dentista - cirurgiões-dentistas
( subst.+subst.= ambos variáveis)
Beija - flor - beija- flores
( verbo+ subt.= o 1º não é variável)
* Se na composição houver preposição, só o primeiro varia.
Exemplo:
Pé de moleque - pés de moleque
* Nos compostos por elementos onomatopaico ou palavras repetidas, o plural aparecerá apenas no último.
pisca-pisca - pisca-piscas
Grau - diminutivo e aumentativo - o livro- o livrinho-o livrão.
Flexão de grau - contáveis e não contáveis
Contáveis - são aqueles que podemos contar suas unidades, por exemplo: um cachorro, dois cachorros etc. Estes substantivos permitem a ideia de tamanho: pequeno o grande - Cachorro grande!
Não contáveis - são aqueles que não podemos contar suas unidades: São aqueles que não permitem avaliação de tamanho , pois não podem ser contados. Exemplo: açúcar - não cabe a ideia de contagem: um açúcar, dois açúcares.
Adjetivos
Bem, esses são mais comuns, você já deve ter memorizado que são os que dão características aos seres, tanto de superioridade ou inferioridade;
Exemplo:
Era um dia abafadiço.
Também podemos caracterizar das seguintes formas:
* dar qualidade - bonito, belo...
* um modo de ser: imenso, enorme...
* um aspecto: enferrujado, desgastados...
* um estado: pobre, rico...
Quando a adjetivação é necessária?
Quando queremos...
* Informar: apresentação de dados derivados do conhecimento do observador sobre o objeto;
Ex: " Era um dia abafadiço (...)
* Qualificar: apresentação de impressões subjetivas sobre o objeto;
Ex: Está é uma casa confortável.
* Caracterizar: Apresentação de traços objetivos, presentes no objeto;
Ex: O espelho riscado será devolvido pelo fabricante.
Como saber se uma palavra é candidata a ser um adjetivo?
Um jeito para ajudar é o seguinte: Se as palavras candidatas preencherem, de forma aceitável, será um típico adjetivo.
Este é um travesseiro ___________________.
Este travesseiro é _________________ .
por mais ______________ que seja este travesseiro, não é o que imaginamos.
Tipicamente poderíamos completar as lacunas com os adjetivos: macio, fofo, leve, caro, cheiroso.
Como os adjetivos podem se flexionar?
Comparação - Há várias maneiras: Pequeno, menor, o menor, pequeníssimo/ ou na construção tão..quanto: tão inteligente quanto sua irmã.
Grau - ele utiliza os alguns modificadores: muito, razoalvelmente, bem.../ Ex: O café está muito forte.
Uso de afixos: dependendo do afixo adcionado ao adjetivo ele forma um NOVO adjetivo, observe:
fiel - infiel / possivél/ possibilidade.
Obs: Propriedades negativas, os adjetivos quase nunca aceitam sufixos que acompanham tipicamente os verbos, como, por exemplo, -ndo, que forma o gerúndio. Também não podem ser marcados quanto ao tempo.
Locução Adjetiva
É quando mais de uma palavras tem o valor de adjetivo, Geralmente é constituída da seguinte maneira: preposição+substantivo ou preposição+advérbio.
Ex: Amor de filho/ paixões sem freio/ sabor de sal.
A língua portuguesa tem uma constante classe de adjetivos em constante ampliação, por exemplo: Gatíssimo, abelhudo, sarado, etc.
Por: Suzy Guerreiro
Base para elaboração deste mateial - Apostila 3 Língua Portuguesa - Sistema Interativo de Ensino.
Pronomes |
PRONOMES PESSOAIS são termos que substituem ou acompanham o substantivo. Servem pararepresentar os nomes dos seres e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa…………a que fala
2ª pessoa…………com quem se fala
3ª pessoa…………de quem se fala
2ª pessoa…………com quem se fala
3ª pessoa…………de quem se fala
Eu aprecio tua dedicação aos estudos. Será que ela aprecia também?
Os pronomes pessoais classificam-se em retos e oblíquos:
São pronomes retos, quando atuam como sujeito da oração.
Singular | Plural | Exemplo | |
1ª pessoa | eu | nós | Eu estudo todos os dias. |
2ª pessoa | tu | vós | Tu também tens estudado? |
3ª pessoa | ele/ela | eles/elas | Será que ela estuda também? |
São pronomes oblíquos, quando atuam como complemento (objeto direto ou indireto).
Quanto à acentuação, classificam-se em oblíquos átonos (acompanham formas verbais) e oblíquos tônicos ( acompanhados de preposição):
Pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.
Desejo-te boa sorte…
Faça-me o favor…
Faça-me o favor…
Em verbos terminados em -r, -s ou -z, elimina-se a terminação e os pronomes o(s), a(s) se tornam lo(s), la(s).Em verbos terminados em -am, -em, -ão e -õe os pronomes se tornam no(s), na(s).
Pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.
A mim pouco importa o que dizem…
A mim pouco importa o que dizem…
Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e serve para designar as pessoas do discurso.
PRONOMES POSSESSIVOS – Indicam posse. Estabelece relação da pessoa do discurso com algo que lhe pertence.
Singular | Plural | |
1ª pessoa | meu(s), minha(s) | nosso(s), nossa(s) |
2ª pessoa | teu(s), tua(s) | vosso(s), vossa(s) |
3ª pessoa | seu(s), sua(s) | dele(s), dela(s) |
PRONOMES DEMONSTRATIVOS – Indicam a posição de um ser ou objeto em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto……………..se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso…………….se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo…se refere a algo distante de ambos.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto……………..se refere a algo que está perto da pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso…………….se refere a algo que esta perto da pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo…se refere a algo distante de ambos.
Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela estante.Estes – perto de quem fala
essas – perto de quem ouve
naquela – distante de ambos
essas – perto de quem ouve
naquela – distante de ambos
PRONOMES INDEFINIDOS – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª pessoa do discurso.
Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer…
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s), todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s), certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s), tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer…
São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo, tudo, nada..
Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda diariamente.
PRONOMES INTERROGATIVOS – São empregados para formular perguntas diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).
Invariáveis: que, onde, quem…
Invariáveis: que, onde, quem…
Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda diariamente?
PRONOMES RELATIVOS – São os que relacionam uma oração a um substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s).
Invariáveis:que, quem, onde.
Invariáveis:que, quem, onde.
Conseguiu o emprego que tanto queria.
Por Sandra Macedo
www.infoescola.com/portugues/pronomes/
Numeral é a palavra que quantifica entes ou conceitos ou indica a posição que ocupam numa determinada ordem.
Quando apenas nomeia o número de entes, o numeral é chamado de cardinal:
um dois três
cinquenta cem cem mil
Quando indica a ordem que o ente ocupa numa série, o numeral é denominadoordinal:
primeiro segundo terceiro
quinquagésimo centésimo milésimo
Os numerais multiplicativos exprimem aumentos proporcionais de quantidade, indicando números que são múltiplos de outros:
dobro triplo quádruplo
Os numerais fracionários indicam a diminuição proporcional da quantidade, o seu fracionamento:
metade um terço um décimo
Os numerais coletivos designam conjuntos de entes e indicam o número exato de indivíduos que compõem o conjunto:
dezena quinzena dúzia
cento milhar milheiro
Flexões dos numerais
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas etc.
Cardinais como milhão, bilhão, trilhão etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões etc.
Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
primeiro segundo milésimo / primeiros segundos milésimos
primeira segunda milésima / primeiras segundas milésimas
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:
Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:
Teve de tomar doses triplas do medicamento.
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número:
um terço dois terços
uma terça parte duas terças partes
Os numerais coletivos flexionam-se em número:
uma dúzia um milheiro
duas dúzias dois milheiros
Emprego dos numerais
• Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
ordinais cardinais
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três)
• Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.
Artigo 1.º (primeiro) Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
• Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tradicionalmente feita pelo ordinal:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.
• Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.
Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.
A forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.
Quando apenas nomeia o número de entes, o numeral é chamado de cardinal:
um dois três
cinquenta cem cem mil
Quando indica a ordem que o ente ocupa numa série, o numeral é denominadoordinal:
primeiro segundo terceiro
quinquagésimo centésimo milésimo
Os numerais multiplicativos exprimem aumentos proporcionais de quantidade, indicando números que são múltiplos de outros:
dobro triplo quádruplo
Os numerais fracionários indicam a diminuição proporcional da quantidade, o seu fracionamento:
metade um terço um décimo
Os numerais coletivos designam conjuntos de entes e indicam o número exato de indivíduos que compõem o conjunto:
dezena quinzena dúzia
cento milhar milheiro
Flexões dos numerais
Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas etc.
Cardinais como milhão, bilhão, trilhão etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões etc.
Os demais cardinais são invariáveis.
Os numerais ordinais variam em gênero e número:
primeiro segundo milésimo / primeiros segundos milésimos
primeira segunda milésima / primeiras segundas milésimas
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas:
Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção.
Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número:
Teve de tomar doses triplas do medicamento.
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número:
um terço dois terços
uma terça parte duas terças partes
Os numerais coletivos flexionam-se em número:
uma dúzia um milheiro
duas dúzias dois milheiros
Emprego dos numerais
• Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo:
ordinais cardinais
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
D.Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três)
• Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante.
Artigo 1.º (primeiro) Artigo 10 (dez)
Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
• Para designar dias do mês, utilizam-se os cardinais, exceto na indicação do primeiro dia, que é tradicionalmente feita pelo ordinal:
Chegamos dia dois de setembro.
Chegamos dia primeiro de dezembro.
• Ambos/ambas são considerados numerais. Significam “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência:
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade.
Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro.
A forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.
Por Marina Cabral
4 comentários:
O.O Eu leio leio leio compreendo mais não decoro.
Ju 1°c
Calma Jú, aos poucos você conseguirá dominar o conteúdo!
Acredito em seu potencial!!!
Prof eu estudei no seu blog;muito tempo mas não consegui tirar nota ,e já to com dor de cabeçorra. Catarina 1ºc
Catarina, ao menos o aumentativo sintético de cabeça você aprendeu, rsss!
Estude um pouquinho mais,sei que você conseguirá!
Beijocas...
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